quinta-feira, 3 de outubro de 2013

FALANDO UM POUCO DE POLÍTICA...

"Na verdade não é a primeira vez que atrevo-me em campo tão delicado de argumentação. Acredito que só é mesmo possível o diálogo político respeitado o ponto de vista, a afinidade ideológica de cada um dos envolvidos no discurso. Não ousaria jamais harmonizar polos distintos como o capitalismo e o comunismo. Antes procuro muitas vezes simplesmente acalmar as indagações que me afligem o espírito, ponderando comigo mesmo, que na verdade não se pode estabelecer um julgamento imparcial no que se refere a estas duas ideologias. Teria que beber na fonte de ambas e ter minha sede saciada para poder encontrar paz.
E é mesmo assim como admitir ou não a existência de Um Ser Supremo e ter ou não ter fé. Se o homem por sua própria capacidade e potencial, isento de qualquer intervenção do espírito - e aqui faço questão de abolir de minha mente o aleatório - pode suprir suas necessidades, concluo que há divergência em mim...
A política eu a entrego aos homens. A ciência, a arte, e a real possibilidade de paz no mundo entrego ao desconhecido, ao mistério. E devo acrescentar: o mistério... O mistério encontra-se mesmo em Deus, que se oculta enquanto criador naquilo que criou, de forma tão sublime, que permite ao homem acreditar poder isentar-se do imenso compromisso que possui para com a criação... Criatura que é !!!"

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

UMA REFLEXÃO




  •           COMO PODEREI AMAR O OUTRO, SE AINDA NÃO CONSIGO SEQUER SER MISERICORDIOSO COMIGO NO MEU ERRO? A MINHA VIRTUDE MAIOR EU A ENCONTRO SEMPRE NO PERDÃO, NA CERTEZA DE QUE SOU CAPAZ DE UM SACRIFÍCIO... E SEMPRE ESTAREI PRONTO A SER PÃO PARA QUEM TEM FOME.
  •               E HÁ FOGO CHAMA ACESA EM MIM, E QUERO SER SOCORRIDO PORQUE VEJO E SEI, QUE A CARÊNCIA MINHA NÃO SUPERA A TUA... E NÓS, OS HOMENS, NOS SACIAREMOS SEMPRE DE NOSSA SEDE NUMA MESMA FONTE, NUM ÚNICO REGATO.
  •                  NÃO PRECISO OUVIR TUA CONFISSÃO, JÁ CONHEÇO BEM MEU PRÓPRIO PECADO.... E LÁ PARA ALÉM DA MORTE MINHA E SUA, RESPLANDECERÁ EM MOMENTO AJUSTADO O SILÊNCIO QUE NECESSITAMOS, EU E TI EM NOSSAS CONSCIÊNCIAS.
  •                   PORTANTO ACERTEMOS O RELÓGIO O TEMPO É PRECIOSO E URGENTE. O PARAÍSO SE FAZ DO ONTEM, DO HOJE, DO AMANHÃ QUE NOS AGUARDA. VEM ESTENDE TUA MÃO, QUE EU CEDEREI A MINHA. E JUNTOS PROVAREMOS DO PÃO QUE NOS ISENTA DA FOME, E BEBEREMOS DA FONTE DA ÁGUA QUE EMANA A VIDA.

          IVAN ALENCAR




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

UM POEMA



             UM POEMA

             O DOBRE DO SINO


            Como sibila o vento
            Por sobre a lápide,
            assim arfa o fôlego,
            me foge a vida...

            Como brasa outrora ardente,
            escapa-me o instante,
            triste lamento.

            Dobre o sino seu
            Toque fúnebre,
            O adeus temente,
            do transe meu...

            Estende tua mão,
            e alcança meu espírito,
            que se esvai de mim,
            e ora treme e flameja.

            O diabo aguarda  minha 
            travessia...
            (Verto sangue, não suor)
            Espera ele, aguarda mesmo por mim.

            Toque o sino seu dobre,
            fúnebre...  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

FINALIZANDO....




              Originalidade, ou princípio lógico de singularidade, constitui na verdade a natureza cada indivíduo. Indubitável é que todo ser humano encarna em si um sinal que lhe é por emblema por  único.
               Unidos todos definem a marcha histórica, determina inclusive o valor, causa e efeito, do domínio do eu coletivo sobre o individual. Domínio da natureza, sequencialidade dos acontecimentos, eventos e fatos. Regresso e quero delimitar-me a mim exclusivamente, meu eu, minha personalidade. E isso não necessariamente tomado da certeza de que sei o que sou, ou quem realmente sou. Talvez saiba mais o que realmente não sou.
               Surpreendo-me comigo mesmo constantemente, e julgo necessário dizer que agrego no dia a dia, certos elementos que de forma meticulosa cultivo.
               Um exemplo está em minha excepcional capacidade de tudo racionalizar, acreditando ser capaz assim de atingir, não uma plenitude de mim, mas se o tempo me for por suficiência, uma plenitude humana.
               Eu e cada um de nós, acredito predestinados a dar sentido e fundamento ao universo. O universo de cada um, o universo humano e, porque não dizer divino.
               E dou-me conta então que em mim, em nós, não há muito o que explicar ou sistematicamente desvendar. Amo mais e acima de tudo o mistério, o enigma em mim.
               E, superior a isso, amo ainda mais o propósito internalizado que sondo há em mim, e percebo feito um sonho também no outro. Isto se busco desvendá-lo naquilo é.
               Então se dá que expressar meu eu, minha personalidade, dizendo quem sou ou o que sou,


teria que apelar para a magia de extrair do silêncio meu, a mais profunda e real possibilidade de fazer-me conhecido, e para isso teria que... Só me restaria mesmo, apelar para a arte.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

INDO ADIANTE...




              Ser homem não limita em mim colorir de rosa em vez de azul a vida, meus dias. Ou até mesmo de sensível e sensual, ser abrangente, transbordante de humanidade.
              E então encontro um início de singularidade em mim: pequenos atributos meus, que de forma analítica, sei que todos possuem, mas nem todos os cultivam.
              Já declaro-me liberto da ousadia de de pré-conceber em possível padrão de comportamento normal do indivíduo para com o indivíduo, da sociedade para com o sujeito, do sujeito para com a sociedade.
              E já inicia a desgastar-se essa investida de buscar valiar o que sou. Bem como dou-me conta de que devo abrir aspas quanto à minha personalidade, concedendo a liberdade de cada um sublinhe a sua.

CONTINUANDO....




              Acredito necessário que diga então que, do gênero masculino, da espécie homo sapiens, um simples ser humano dentro da humanidade toda, estou assim plasmado na integralidade de meu campo de atuação.
              Mescla-se em mim já declaro, toda natureza de emoções, de sentimentos. Seja na subjetividade minha, seja em vínculo com os que me cercam.
              E percebo que há tanto de todos em mim, e de mim em todos, que me pego assutado numa ausência de singularidade.
              De caráter sóbrio, homem de bem que sou, não encontro grandes imparcialidades em mim. Se amo e odeio, me alegro ou entristeço; é tudo percebo, numa medida ou mesmo ânsia de ser da mesma nobreza que observo em alguns.

"O EU SUBLIMADO...




     OU A PERSONALIDADE ENTRE ASPAS"



             Procuro um ponto de partida. Procuro um rumo a trilhar. Isso para quem sabe alcançar a estratégia de um objetivo.
             Vou arriscar...Quero correr o risco de transitar entre meu eu e o que penso que sou. Entre meu eu e aquilo que os outros pensam que sou. Quero delimitar aquilo que creem que seja minha verdadeira identidade. Como o meu nome a sagrar-me como indivíduo único, documentado, sociável e participativo e integrado ao meio. Quero dizer como é ser um dentre os demais. Fazer-me conhecido de todos.